Ação na Praça Nereu Ramos lembrará um ano da revogação do Parque Municipal Morro do Céu

O fim do Parque Municipal Morro do Céu completará um ano no dia 15 de fevereiro. Na mesma data, em 2021, dez dos 17 vereadores de Criciúma aprovaram o Projeto de Lei (PL) 4/2021 de autoria do prefeito Clésio Salvaro (PSDB), que solicitava a revogação da Lei Municipal n.º 5.207, de 2008, que criou o parque. A data será lembrada por manifestantes no próximo sábado, dia 12, no Centro de Criciúma.

O movimento Salve o Morro do Céu está preparando uma ação ativista que acontecerá na Praça Nereu Ramos, às 10h30. O evento será uma intervenção teatral com o nome de “Asphixya: ansiedade climática”. Júlio Bittencourt, membro do movimento, afirma que o ato será o primeiro de um calendário de ações a ser realizado em 2022.

"“Vamos chamar a atenção da população sobre a situação do Morro do Céu", disse. Depois da lei de revogação, a Prefeitura de Criciúma iniciou o cercamento das áreas do Morro do Céu que pertencem ao município. As obras foram paradas após uma liminar judicial solicitada pelo movimento Salve o Morro do Céu, que impediu as intervenções no local.

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"Após a revogação, ainda tivemos algumas vitórias no ano passado, mas temos que lembrar os criciumenses que isso não é o suficiente. Queremos o Morro do Céu novamente como uma unidade de conservação”, falou Bittencourt.

O membro do movimento explica que, mesmo com o fim do Parque Municipal Morro do Céu, a Lei da Mata Atlântica impede construções no espaço. “A Famcri (Fundação Municipal de Meio Ambiente, que foi extinta) tinha uma plano de manejo do Parque Morro do Céu. Ninguém entrava lá sem autorização da Famcri, era um espaço para pesquisa, educação ambiental. Com a revogação da lei municipal isso não tem mais”, pontuou.

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