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Polícia investiga morte de modelo gaúcha, em Imbituba

Jovem teria sofrido uma parada cardiorrespiratória no apartamento do namorado
Polícia investiga morte de modelo gaúcha, em Imbituba
Foto: Arquivo
Por Bárbara Barbosa Em 10/05/2018 às 10:58

A morte da modelo gaúcha Isadora Viana Costa, de 22 anos, em Imbituba, segue mobilizando esforços da Polícia Civil que trabalha na solução do caso. Natural de Santa Maria (RS), a jovem teria sofrido uma parada cardiorrespiratória na terça-feira, dia 8, em um apartamento do edifício Imbé, no centro de Imbituba e faleceu.

De acordo com informações preliminares do jornal Notisul, Isadora estaria no apartamento do namorado e foi socorrida pelo Copro de Bombeiros já sem sinais vitais. Mesmo assim, manobras de reanimação cardiopulmonar foram realizadas pelos profissionais durante o trajeto ao hospital São Camilo. Na unidade hospitalar, o médico de plantão teria confirmado o óbito. O corpo da modelo foi cremado em Santa Rosa, cidade localizada a quase 300 quilômetros de Santa Maria.

Uso de medicamentos

Segundo o Delegado da Comarca de Imbituba, responsável pelo caso, Dr, Raphael Rampinelli, até amanhã o namorado da vítima deverá ser ouvido e irá depor na condição de principal testemunha. Conforme Rampinelli, foram encontrados medicamentos pelo apartamento e por isso ele não descarta que a morte possa ter sido causada pela combinação destes com algum tipo de substância ou até mesmo por um possível uso excessivo de entorpecentes.

“Estamos ouvindo as testemunhas a agora aguardamos também os resultados do laudo cadavérico e do exame toxicológico, ambos realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Tubarão e que deverão esclarecer muita coisa. Não é muito comum uma jovem de 22 anos sofrer este tipo de parada cardíaca fulminante, mas é importante ressaltar que não houve nem um tipo de violência aparente e o namorado será ouvido apenas na condição de testemunha”, arremata Rampinelli.

De acordo com o jornal Notisul, vizinhos afirmaram que na madrugada anterior havia movimentação de pessoas e conversas no apartamento. O laudo cadavérico pode levar até um mês para ser liberado, já o toxicológico demora de 60 a 90 dias.