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Guarda Municipal anuncia estado de greve em Laguna

Greve inicia na próxima sexta-feira, dia 5, a partir das 12 horas
Guarda Municipal anuncia estado de greve em Laguna
Foto: Divulgação
Por Heitor Carvalho Em 03/10/2018 às 18:21

Os profissionais da Guarda Municipal de Laguna (GML) comunicaram na terça-feira, dia 2, o prefeito de Laguna, Mauro Vargas Candemil, que a partir de sexta-feira, dia 5, às 12 horas, a Guarda Municipal entraria em greve. Após receber o ofício com as reivindicações por parte dos guardas, o prefeito solicitou uma reunião com um representante da categoria para resolver a situação nesta quarta-feira, dia 3. As informações são do Portal Notisul.

De acordo com Matheus Peixoto Philippi, guarda municipal e delegado do Sindicato dos Guardas Municipais Santa Catarina (Sindiguardas - SC), a decisão segue a mesma apesar da reunião. "O prefeito deixou claro que não irá negociar durante o estadode grave, então nos não cedemos e ainda reforçamos que ficamos no aguardo de uma proposta.

O prefeito se manifestou apenas na terça-feira, quando informou que antes de qualquer decisão precisava consultar sua equipe financeira e a procuradoria-geral. “Depois daremos o encaminhamento necessário”, afirmou.

Reinvidicações da Guarda Municipal de Laguna:

  • Pagamento de jornada extraordinária realizada, assim considerada todo o horário além da jornada 24x72;
  • Renovação dos coletes balísticos já vencidos;
  • Entrega de novos uniformes, que ainda não ocorreu, apesar de já ter sido assinado contrato com o fornecedor vencedor da licitação e já terem sido adquiridos novos uniformes para monitores do estacionamento rotativo e Corpo de Bombeiros;
  • Revogação de Decreto Municipal que tenta substituir o Estatuto da Guarda Municipal;
  • Remessa à Câmara de Vereadores o Projeto de Lei que institui o Estatuto da Guarda Municipal de Laguna;
  • Realização de audiência pública para discussão do armamento da guarda municipal;
  • Utilização de 35% das receitas com multas de trânsito com a estrutura da GML e não mais com despesas diversas, nem mesmo com sinalização de trânsito;
  • Revisão salarial de toda a categoria;
  • Respeito ao cálculo do valor da hora de trabalho com divisor 200 e não 220, pois todos foram admitidos em concurso para 40 horas semanais.