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De Luis Alves até Marco Antônio

De Luis Alves até Marco Antônio
Por Willi Backes Em 28/11/2022 às 09:01

DE LUÍS ALVES ATÉ MARCO ANTÔNIO

Texto – Willi Backes

A história do Brasil é rica nos atos e fatos, construída e constituída por subalternos, militantes e exponenciais lideranças. As Forças Armadas, notadamente o Exército Brasileiro, é o principal protagonista interventor e realizador, dos tempos do Império até hoje na dita Nova República, na sua 6ª Versão, onde se encontra em posição de omissão.

Dentre as figurações representativas, relevante lembrar de Luís Alves de Lima e Silva, melhor conhecido e respeitado como sendo o Duque de Caxias. Nascido em 25 de Agosto de 1803 e falecido em 7 de Maio de 1880, período do Império no Brasil, após Proclamação da Independência em 1822, em tempos que servia no Exercito sob comando de D. Pedro I. Foi também tutor de D. Pedro II após abdicação de seu Pai.

Duque de Caxias participou e liderou o Exército Brasileiro na Independência do Brasil de Portugal, na Guerra da Cisplatina, Revolta da Balaiada, Revoltas Liberais, Revolução Farroupilha, Guerra do Prata e Guerra do Paraguai.

O título de Duque de Caxias lhe foi concedido em 23 de Março de 1869, em tempos que lhe foram concedidos as homenagens com as denominações históricas de “O Pacificador” e “Marechal de Ferro”.

A data do seu nascimento – 25 de Agosto – passou a ser respeitado no calendário anual como sendo o “Dia do Soldado”. Em 1923, foi oficializada a maior das homenagens, a de “Patrono do Exército Brasileiro”.

OS PRECEITOS DE CAXIAS NOMINADOS HOJE

Sábado – dia 26 de Novembro de 2022 – na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio de Janeiro, foi realizada a Formatura de Aspirantes a Oficial do Exército na AMAN, da Turma Bicentenário da Independência do Brasil, integrada por 395 Aspirantes.

Os preceitos e conceitos tornados históricos por Duque de Caxias – Liberdade, Honestidade, Disciplina, Ordem, Progresso - foram citados em alto e bom som quando da sua manifestação pelo General Marco Antônio Freire Gomes, Comandante do Exército Brasileiro, tendo por ouvintes os próprios Aspirantes a Oficial, o Presidente da República Jair Messias Bolsonaro (Aspirante Formada na AMAN na Turma de 1977), o Chefe de Segurança Institucional General Augusto Heleno, o Ministro da Defesa General Paulo Sérgio Nogueira e, Ministros do Supremo Tribunal Militar.

Cenário perfeito, no palco e no auditório, para lembrar o evangelho moral e cívico de Duque de Caxias.

O VERDE OLIVA DE TÃO MADURO, AMARELOU

Thomas Jefferson disse e ficou para a história: “Quando os homens são puros, as Leis são desnecessárias; quando são corruptos, as Leis são inúteis”.

Todos os Países e Nações do planeta possuem seu Exército, suas Forças Armadas, seus elementos Institucionais de Segurança. Nem o Vaticano é exceção. As organizações e instituições armadas são a garantia de funcionamento de um País, sem exceção e independentemente de seu regime político e suas derivações, tipo: Monarquias, Oligarquias, Democracias e Ditaduras.

A Democracia adotada no Brasil é regida pela sua “Bíblia de Consulta”, a Constituição Federal, que nos últimos tempos é insistentemente consultada, além de necessariamente considerar as mais de 120 emendas já estabelecidas no documento.

A Suprema Corte Federal, na teoria dos inocentes e puros, é a responsável final para interpretar e assegurar o texto constitucional. Apesar da complexidade redacional, não há sublegenda para nova ou inovadora interpretação. Até para os leigos literários, são flagrantes os excessos e arbitrárias decisões individuais e coletivas da Corte.

As Forças Armadas tem na Constituição Federal, clara e explícita função reguladora. Além das evidenciadas e esclarecedoras manifestações publicadas e atribuídas ao General Villas Boas, hoje distante dos compromissos na Caserna mas com elevada reputação moral e cívica, pouco ou quase nada retumba das lideranças com carreira vigente nas Forças Armadas.

Na vida real, não basta declarar amor e fidelidade eterna. Se não pegar na mão, escutar e entender, abraçar e caminhar juntos, não há caminho e nem futuro para respeito e relacionamento profícuo.

Foto – Duque de Caxias.