Movimento repudia corte de árvores e concretagem no entorno de museu em Criciúma

O Movimento Salve o Morro do Céu expressou repúdio ao corte de árvores nativas e à concretagem do espaço verde na Praça do Museu Augusto Casagrande, no Centro de Criciúma. No último sábado, dia 6, membros do grupo realizaram uma manifestação com cartazes no local. 

“Este ato representa um ataque à natureza urbana, extinguindo mais um espaço verde e contribuindo para a expansão do concreto na região. Transformando a cidade em uma verdadeira selva de pedra”, destacou Pedro Brunel, que faz parte da coordenação desde a fundação do movimento.

Ele destacou ainda que existe uma escassez de áreas verdes nas regiões urbanas e a constante ameaça àquelas que ainda resistem. “O nosso movimento enfatiza a importância de preservar e expandir espaços verdes, promovendo a plantação de árvores nativas e a manutenção das já existentes”, afirmou.

O museu está passando por uma revitalização que inclui a melhoria da calçada, prevendo rampa de acesso para promover acessibilidade, construção de um palco destinado a apresentações, além de quadra esportiva, playground para recreação infantil e academia ao ar livre.

Conforme o grupo, informações recentes indicam que a intervenção na Praça do Museu Augusto Casagrande pode ser irregular, uma vez que o museu é tombado historicamente. “O Movimento Salve o Morro do Céu está acionando os meios jurídicos para uma análise detalhada da situação, buscando solucionar o impasse da melhor forma possível. Cortar as árvores equivale a tirar vidas e compromete o patrimônio histórico e ambiental da cidade”. 

O Portal Engeplus tentou entrar em contato com a Fundação Cultural de Criciúma (FCC), responsável pelo museu, mas até esta publicação não obteve uma resposta.