Greve do magistério: ônibus com 200 professores saem de Criciúma para ato em Florianópolis
Protesto acontece na tarde desta terça-feira, dia 30
Foto: Kamili Guimarães/Sinte
O magistério catarinense estará reunido na tarde desta terça-feira, dia 30, às 14 horas, para protestar no Centro Administrativo do Governo de Estado de Santa Catarina, em Florianópolis. Hoje, completa sete dias de paralisação dos professores de Santa Catarina.
Na manhã desta terça-feira, cinco ônibus com 200 profissionais da regional de Criciúma deixaram o Sul do Estado para o ato em Florianópolis.
Entre os pontos em destaque do magistério catarinense estão a valorização da carreira, com a aplicação do reajuste do piso salarial em todos os níveis, a descompactação da tabela salarial, a revogação integral do confisco de 14% das aposentadorias e a garantia de hora atividade para todos os professores dos anos iniciais e segundos professores, com a luta pela sua extensão a todos os profissionais da educação.
O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), Evandro Accadrolli, ressaltou a importância do ato em Florianópolis. “A categoria merece essa valorização e valorização se faz com propostas concretas. Precisamos intensificar a nossa mobilização e convidar nossos colegas e na solidariedade construir uma das maiores greves da história de Santa Catarina, mas, ao mesmo tempo, queremos que o governador gaste sua energia buscando uma alternativa de valorizar os trabalhadores em Santa Catarina”, reiterou. “Neste dia 30 será a resposta que o governo precisa, todos em Florianópolis e vamos fortalecer o nosso movimento”, acrescentou.
Estado
O governador Jorginho Mello (PL) pretende tomar ações para que a paralisação encerre. Em vídeo publicado em suas redes sociais, ele garantiu que determinou que a Secretaria de Educação desconte as faltas dos professores grevistas.
Conforme o governador, o Estado contratará novos professores para manter as aulas em Santa Catarina. “Vamos contratar imediatamente professores temporários para manter as salas de aula funcionando. Nosso salário é o maior da região Sul, mas ainda assim acho pouco, dada a importância que têm nossos professores. Desde o ano passado, estamos ouvindo e negociando com a categoria. Em 2023, tivemos vários avanços por iniciativa do Governo. Mas fazer tudo o que os sindicalistas pedem é impossível”, afirmou Mello.
Segundo dados do Estado, hoje, a categoria conta com 83.617 profissionais, número que representa mais de 50% do total de servidores do Estado.
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