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Servidores municipais de Urussanga realizam protesto pedindo reajustes salariais

O setor está com uma defasagem salarial de 20,05%
Servidores municipais de Urussanga realizam protesto pedindo reajustes salariais
Foto: Divulgação
Por Rafaela Custódio Em 13/06/2022 às 09:59

Funcionários públicos de Urussanga iniciaram na manhã desta segunda-feira, dia 13, uma paralisação em frente ao Paço Municipal, solicitando reajuste salarial para a categoria. O protesto é liderado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma (Siserp). 

A presidente do Siserp, Jucélia Vargas, afirmou que o setor está com uma defasagem salarial de 20,05%. A prefeitura apresentou a contraproposta de 15,61%, que foi rejeitada por unanimidade pelos servidores. “O ato vai acontecer durante todo o dia. O governo alegou que os serviços essenciais não podem ser paralisados, porém pagar o reajuste salarial para os servidores essenciais não é realizado há dois anos. Como que o prefeito quer os servidores trabalhando sem negociação? Ninguém aguenta ficar trabalhando sem reposição de inflação”, destacou em entrevista ao Portal Engeplus

Jucélia ainda ressaltou que os funcionários deixarão o município, pois não possuem reajustes há dois anos. “Os trabalhadores estão aguardando o processo de negociação, se não melhorar vão sair do município, é óbvio, porque não tem como trabalhar em Urussanga, prestar um serviço de saúde de qualidade ganhando salários tão baixos e sem nenhum tipo de reajsute”, comentou. Atualmente são cerca de 600 servidores municipais. 

Prefeito de Urussanga justifica contraproposta

O prefeito em exercício, Jair Nandi (PSD), afirmou que o governo possui um limite de gastos com folha de pagamento. “Quando você ultrapassa esse limite de 51,3% daquilo que você arrecada com folha, com despesas de pessoal, você terá alguns problemas. Quais são os problemas que o município poderá ter? Ele no próximo ano não pode dar aumento, reajuste, remuneração, seja de qualquer tipo, não pode criar cargo, emprego, função”, pontuou Nandi, em entrevista à Rádio Marconi

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