InternetData CenterAssinante

Manifestantes pedem 'intervenção federal' em frente à sede do Exército Brasileiro em Criciúma

Grupo é contra o resultado das eleições apontado pelas urnas no último domingo
Manifestantes pedem 'intervenção federal' em frente à sede do Exército Brasileiro em Criciúma
Foto: Lucas Renan Domingos / Portal Engeplus
Por Lucas Renan Domingos Em 02/11/2022 às 08:43

Manifestantes se reuniram na manhã desta quarta-feira, dia 2, em frente ao 28º Grupo de Artilharia de Campanha (28º GAC), sede do Exército Brasileiro em Criciúma, para protestos após o resultados das eleições nacionais no último domingo, dia 30. Com faixas e bandeiras eles pediam aos militares uma "intervenção federal".  A intenção dos manifestantes é permanecer o dia todo em frente ao local.

Eles ocuparam a faixa central e as margens da rodovia Luiz Rosso e realizaram buzinassos e gritos de "Brasil, Brasil", "Intervenção Federal já", "Comunismo não", "Deus, Pátria, família e liberdade". 

Entre os manifestantes estava o motorista Alexandre Dias. Ele afirmou não aceita o resultado das urnas. "Não aceitamos o processo fraudulento das eleições. Não aceitamos ter um presidente condenado em três instâncias. O país foi tomado por uma classe que deveria estar julgando, não condenando. Para mudar o STF (Supremo Tribunal Federal), somente com uma intervenção federal", disse.

O empresário Diego Weirich também questionou o resultado das eleições e afirmou que o ato em frente ao quartel de Criciúma é uma manifestação de civismo. 

"O povo está mostrando a sua indignação. Não estamos convictos que as eleições apontaram a vontade do povo. Não aceitamos o país ser comandado por um condenado. É um ato pelo nosso país. A intervenção federal é a forma que precisamos para não entregar o país ao comunismo", relatou. 

Em 2017, Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Em 2018, teve a prisão decretada pelo então juiz Sergio Moro. As condenações foram anuladas em 2021 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou que a 13ª Vara Federal em Curitiba não tinha competência legal para julgar as acusações. O STF também considerou posteriormente que Moro agiu sem a devida imparcialidade no processo.