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Içara confirma dois casos de dengue no bairro Presidente Vargas

Pai e filho foram diagnosticados com a doença nessa quinta-feira
Içara confirma dois casos de dengue no bairro Presidente Vargas
Foto: Divulgação
Por Redação Engeplus Em 06/05/2022 às 11:44

Içara recebeu nessa quinta-feira, dia 5, do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), dois resultados positivos para dengue no município. Os casos pertencem à mesma família do bairro Presidente Vargas, sendo pai de 33 anos e um filho de nove anos de idade. Nenhuma das duas vítimas viajou ou saiu de lçara nos últimos meses, o que indica que foram picados pelo Aedes aegypti dentro do município.

A criança iniciou os sintomas no dia 19 de abril, precisou ser internada e já recebeu alta. Já o homem apresentou os primeiros sintomas no dia 26 de abril, não precisou de internação e já retornou ao trabalho. No mês passado, o município intensificou a conscientização e fiscalização lançando a campanha ‘Içara no Combate à Dengue’. Além da conscientização, os agentes de endemias visitam casas e terrenos abandonados, além de realizarem palestras.

“O município continua com as atividades de visita aos domicílios, educação da população e alerta sobre a presença de mosquito, especialmente no Jussara e no Presidente Vargas, bairros com mais coletas de larvas até o momento”, lembrou o secretário de saúde de Içara, Sandro Ressler.

Sintomas

Normalmente, nesses quadros chamados clássicos, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceiras na pele.

Contudo, podem ocorrer sinais de alarme, assim chamados por sinalizar o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Transmissão

O mosquito Aedes aegypti pode transmitir três doenças: dengue, zika vírus e chikungunya. A melhor estratégia de prevenção dessas doenças continua sendo a eliminação de locais que possam acumular água.

A fêmea deposita até 100 ovos nas paredes internas de recipientes que tenham ou que possam acumular água. Ela escolhe mais de um local para realizar cada postura, o que garante maior sucesso reprodutivo, ou seja, podem nascer insetos de vários recipientes no mesmo ambiente. Nesses locais os ovos podem durar até um ano e meio. Em contato com a água, os ovos desenvolvem-se rapidamente. O mosquito adulto surge  em um ciclo de, aproximadamente, sete dias. Períodos chuvosos atrelados ao calor são favoráveis à proliferação do Aedes aegypti.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

- evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;

- guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

- mantenha lixeiras tampadas;

- deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;

- plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;

- trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;

- mantenha ralos fechados e desentupidos;

- lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;

- retire a água acumulada em lajes;

- dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;

- mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;

- evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;

- denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Vigilância Epidemiológica do município;

- caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.