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Motoristas preocupados com rachaduras na rodovia José Spillere

SIE aponta que reparos ainda não foram feitos por falta de massa asfáltica
Motoristas preocupados com rachaduras na rodovia José Spillere
Foto: Divulgação
Por Lucas Renan Domingos Em 16/06/2020 às 13:34

A rodovia José Spillere, principal ligação entres os municípios de Criciúma e Nova Veneza, está sendo alvo de reclamação de motoristas. Nos últimos meses, a pista no ponto do Morro do Caravaggio, para quem segue em direção a Criciúma, começou a apresentar rachaduras e a situação vem piorando nos últimos dias. As aberturas provocaram um desnível no asfalto e novas fendas também começaram a surgir.

“Está um desnível bem grande. Todo carro que passa ali puxa para o lado direito da pista. A sensação é de que, a qualquer momento, aquela parte do asfalto vai ceder. Nos últimos 15 dias foi visível que a situação piorou. Novas rachaduras surgiram e as que já existiam aumentaram ainda mais”, relatou uma motorista que passa diariamente pelo local, mas não quis se identificar.

Ela relata ainda que, como o Distrito de Caravaggio recebe visitantes constantemente, a preocupação também é com pedestres e ciclistas que transitam no local. “É uma situação de bastante insegurança. Quando passamos por ali, tem que reduzir muito mais a velocidade do que o habitual, é bem no meio de uma curva. Se for na velocidade normal, vai sentir o carro puxar muito. E é um local onde sempre tem pedestres, andando de bicicleta. O motorista está colocando em risco a vida dele e das pessoas que passam por ali.  A prefeitura fala que a responsabilidade é do Estado. O Estado é de difícil acesso. Não realizam nenhuma medida paliativa, não sinalizaram o perigo. As autoridades parecem que não estão vendo a situação”, reclamou.

Em resposta ao Portal Engeplus, a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE) alegou, por meio de nota, que “está ciente da situação na rodovia José Spillere, que liga Criciúma a Nova Veneza, e já mobilizou um plano para recuperação”. Ainda segundo a SIE, os reparos ainda não foram feitos porque “a empresa executora está com falta do produto para produzir a massa asfáltica”. O texto acrescenta ainda que a “SIE, por meio da Coordenadoria Regional Sul, está acompanhando a situação diariamente e, tão logo o produto chegue, o asfalto será recuperado”.