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Pontos principais do discurso de Biden

Presidente dos EUA fez discurso em sessão conjunta do Congresso
Pontos principais do discurso de Biden
Foto: Divulgação
Por André Abreu Em 29/04/2021 às 08:28

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um discurso na noite de quarta-feira (28) diante do Congresso em Washington.

Os pontos principais do discurso de Biden foram o aumento dos gastos públicos e a tributação dos mais ricos. O presidente acredita numa ascenção da classe média norte-americana e vê os sindicatos como os responsáveis pelo crescimento desta classe nos EUA. Por isso, ele está enviando uma lei para que os trabalhadores tenham o direito de se sindicalizar. 

O salária-mínimo em 15 dólares por hora foi defendido por Biden para que os norte-americanos vivam melho e acima da linha da pobreza. 

Biden defendeu uma linha mais socialista do país: os mais ricos são tributados para que os mais pobres tenham acesso à educação e saúde. Ele defendeu o Obamacare e também defendeu uma linha aberta de imigração. Esse é um tema que a vice-presidente deverá trabalhar, segundo ele. 

O governo federal deverá contribuir da educação infantil até o ensino superior (os estudantes receberão ajuda para ingressar em faculdades comunitárias). 

Biden defendeu um papel não somente grande de ajuda aos norte-americanos, mas um papel enorme. A máquina pública deverá ser usada para um ingresso cada vez maior de pessoas na classe média com a custa dos mais ricos. Ele disse que Wall Street não quem construiu o país, mas sim a classe média. 

Na política internacionai o discurso foi contra as políticas de expansão e de mercado da China. Também voltou a valorizar a questão climática: a cúpula do clima mostrou pelo consenso dos líderes mundiais de que a mudança climática é prioritária.  

Desde ontem (28), a mídia norte-americana já sinalizava que Biden iria fortalecer uma linha mais socialista no discurso, uma verdadeira reconstrução da sociedade dos EUA, que acredita no capitalismo e que, agora, se vê diante de um governo com gastos sociais bem maiores do que os dos presidentes anteriores e com um papel ainda maior do governo na economia e na injeção de recursos.

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