ONU não irá exigir vacinação de chefes de Estado
Prefeitura de Nova York mantém posição contrária
Foto: Mídia - ONU
A ONU resolveu adotar um sistema de honra e não irá exigir prova de imunização dos diplomatas e chefes de Estado que participarão da abertura da Assembleia Gerla na terça-feira (21).
A cidade de Nova York tem restrições para reuniões e aglomerações que ainda são válidas e disse que a ONU não está acima delas, por isso mantém que os participantes da Assembleia mostrem prova de imunização ou sejam imunizados no local para entrar no Salão das Nações Unidas, localizado em Nova York.
A Rússia protestou contra a decisão da cidade de Nova York e o presidente Jair Bolsonaro garantiu que participaria presencialmente da abertura oficial do evento internacional. O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, explicou que não poderia exigir vacinação dos líderes mundiais.
O sistema de honra das Nações Unidas consiste em que as pessoas que estarão participando da abertura da sessão estarão declarando que receberam as duas doses da vacina, mas não mostrarão prova de imunização;
No ano passado, as delegações participaram da abertura virtualmente devido à COVID-19, este ano apenas um terço dos países enviou vídeos. O número de enviados dos países será limitado devido ao risco de contágio pelo vírus.
A cidade de Nova York colocou uma van próximo à sede das Nações Unidas. Haverá testes de coronavírus e vacinação gratuitos.
Biden participará da conferência de forma presencial, mas não ficará em Nova York mais do que 24 horas devido a questões da pandemia.
