Mais de mil pessoas viram o Cirquinho do Revirado em Cocal do Sul

O espetáculo Júlia, do grupo de teatro Cirquinho do Revirado, foi assistido por uma multidão neste domingo em Cocal do Sul. O maior público da turnê até o momento, lotou as escadarias da Igreja Matriz para ver a peça.

No sábado o Grupo ainda se apresentou em Urussanga, na Praça Anita Garibaldi. A turnê de Júlia pelo Sul de Santa Catarina, segue hoje por Içara, quarta-feira em Ararangua, quinta em Orleans e Sexta em Nova Veneza. Na próxima segunda-feira, dia 22, a turnê encerra em Criciúma, na Praça Nereu Ramos. A Circulação é fruto do edital Prêmio Funarte Artes na Rua, onde 10 apresentações serão realizadas.

Sobre Julia - O espetáculo Julia, já circulou por mais de 18 Estados brasileiros. “É uma oportunidade para o Grupo e para as pessoas que acompanham o nosso trabalho, poder assistir este espetáculo que vem circulando o Brasil. Para nós do grupo é uma grande emoção ter sido contemplado neste edital Nacional, reforçando a qualidade dos espetáculos que o grupo produz”, comentou o ator Reveraldo Joaquim. O espetáculo, que já passou por Morro da Fumaça, Maracajá e Gravatal, ainda passará em Içara, Araranguá, Orleans, Nova Veneza e Criciúma.

Ainda segundo Reveraldo, a circulação é uma oportunidade de o Grupo ser mais reconhecido na sua própria região. “Por todo o Brasil vemos diversas histórias de grupos de teatro, que apesar de circular muito, são pouco valorizados e até pouco conhecidos na região geográfica onde o mesmo tem sede”, explica justificando que a grande dificuldade de circulação é a falta de recursos financeiros e falta de políticas culturais nos municípios que apõem a arte e cultura.

Para a atriz Yonara Marques, levar Júlia para as cidades neste período de Natal é uma forma de realizar o papel social, cultural e até mesmo educacional do grupo. “Com Júlia levamos questionamentos da importância que a arte de rua tem. Tocar o coração e a alma das pessoas com esta peça que mexe tanto com a moral e os bons costumes, com o que há de tão perverso em cada um de nós. A função do teatro é também ampliar estes paradoxos”, diz.

Colaboração: Antonio Rozeng