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Polícia Civil fiscaliza cumprimento de prisão domiciliar em Santa Catarina

A ação que começou na quarta-feira, dia 6, envolve 28 delegacias regionais
Polícia Civil fiscaliza cumprimento de prisão domiciliar em Santa Catarina
Foto: Divulgação/ PCSC
Por Redação Em 07/05/2020 às 21:03

Uma operação da Polícia Civil fiscalizou até esta quinta-feira, dia 7, 80 apenados com vínculo com organização criminosa em Santa Catarina, que estão na condição de prisão domiciliar. Destes, 39 não foram encontrados nos endereços informados, ou seja, descumpriam as condições estipuladas de prisão domiciliar. A ação que começou na quarta-feira, dia 6, envolve 28 delegacias regionais.

Dos 39 apenados, cinco deles já haviam sido presos novamente e um foi capturado pela equipe no momento da fiscalização por ter mandado de prisão em aberto. O restante, 41 fiscalizados, cumpria as medidas.

A iniciativa teve a atuação da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil e a colaboração dos setores de inteligência da Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) e do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). A inteligência da Polícia Civil do Paraná auxiliou na fiscalização de um detento.

Os apenados fiscalizados foram liberados do sistema prisional entre 16 de março e 17 de abril e possuem algum tipo de vínculo com organização criminosa. Ao final da ação, a Polícia Civil vai elaborar um relatório do trabalho e o encaminhará ao Judiciário (Vara de Execução Penal).

“Sentimos a necessidade de efetuarmos a fiscalização para a verificação do cumprimento das medidas impostas pelo juízo respectivo. Para surpresa, quando da fiscalização dos endereços indicados pelos apenados, as equipes de policiais que realizaram a operação constataram que praticamente 50% deles não estavam cumprindo as determinações da prisão domiciliar. Ou seja, não estavam em suas residências, inclusive alguns já tendo sido presos pela prática de outros crimes. A Polícia Civil não pode se furtar e irá agir em defesa da sociedade e principalmente no cumprimento da lei”, afirma o presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial, o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Koerich.

Colaboração: Diogo Vargas - Assessoria de Comunicação