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A preocupante situação dos guarda-vidas na região

A preocupante situação dos guarda-vidas na região
Foto: Divulgação
Por Redação Engeplus Em 19/11/2017 às 10:25

No último mês, três pessoas morreram afogadas entre as praias de Garopaba e Imbituba. Para lidar com as ocorrências, os guarda-vidas lidam com uma situação preocupante, até desanimadora. São 12 horas de jornada, falta de estrutura física para o trabalho em alguns locais e a baixa diária, de pouco mais de R$ 10 a hora que serve para cobrir os custos de alimentação e transporte.

“Um salva-vidas não é um moleque que você chama para trabalhar no verão. Você tem que estar em condições de fazer esse trabalho e ter conhecimento para isso”, desabafa o voluntário Matias Rodriguez, membro da Associação de Guarda-Vidas e Afins de Imbituba. “Nessa semana, por exemplo, eram dois guarda-vidas para cobrir uma extensão de dois quilômetros na Praia do Rosa. No canto Norte, temos que ficar no sol por horas, ou segurando uma guarda-sol, de pé, porque não tem posto. Se alguém chama do outro lado, é praticamente impossível de ver”, completa.

A associação foi criada em junho em Imbituba e integra atualmente cerca de 90 voluntários. A entidade reivindica guarnição de ano inteiro nas praias da Vila, do Rosa e Ibiraquera, ideia já levada ao prefeito Rosenvaldo Júnior. “Sabemos das necessidades da associação, a prefeitura está trabalhando neste planejamento para o ano que vem”, informa o presidente do Conselho de Turismo de Imbituba, Romeu Pires. Uma reunião do Conselho tratará do tema no dia 23.

As informações são do jornal Notisul.