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Vice-presidente da Cooperminas é morto a tiros em Criciúma

Matéria atualizada às 10h53min/ Mais de seis disparos atingiram a vítima na noite desse domingo
Vice-presidente da Cooperminas é morto a tiros em Criciúma
Foto: Divulgação Cooperminas
Por Amanda Garcia Ludwig Em 29/12/2014 às 08:00

Matéria atualizada às 10h53min/ Fernando Gomes Marques, de 34 anos, foi morto a tiros enquanto passeava com o cachorro nas proximidades de sua casa, no bairro Ana Maria, em Criciúma. A vítima era vice-presidente da Cooperativa de Extração de Carvão Mineral dos Trabalhadores de Criciúma (Cooperminas).

Conforme informações da Polícia Militar (PM), testemunhas relataram que um Uno de cor vermelha chegou perto da vítima e alguém disparou nove vezes contra ele. Segundo o Instituto Médico Legal (IML) de Criciúma, mais de seis dos disparos atingiram o homem, que morreu ainda no local do homicídio.

A Polícia Civil esteve no local e passa a investigar o caso. Os policiais encontraram na rua cápsulas de munição calibre 380. A esposa da vítima relatou que ele havia acabado de sair da residência com o cachorro quando o crime aconteceu, por volta das 23 horas. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.

Em abril deste ano, o presidente da Cooperminas, Juliano Militão Medeiros, sofreu uma emboscada em uma estrada de chão isolada que liga dois bairros de Forquilhinha. Ele conduzia um Golf quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta. O presidente não sofreu ferimentos, e já havia registrado alguns boletins de ocorrência após receber ameaças de morte anteriormente.

A Cooperminas emitiu, por meio da assessoria de imprensa, uma nota oficial sobre o acontecimento. Confira a nota na íntegra

A Cooperminas noticia, com pesar, o falecimento de seu vice-presidente Fernando Gomes Marques, vítima de homicídio na noite de domingo, 28 de dezembro.

A cooperativa ainda informa aos cooperados e colaboradores e amigos que o velório acontece no Cemitério do Bairro Brasília, onde também acontecerá o sepultamento, às 17h30min de hoje.

Os órgãos de administração da Cooperminas, seus cooperados e colaboradores registram sua perplexidade diante do crime e exigem que a investigação seja ampla, irrestrita e, sobretudo, rápida para a apuração da autoria e das razões que motivaram tamanha brutalidade.

Por fim, não haverá outra manifestação pública oficial dos representantes da Cooperminas, senão para cobrar a elucidação do crime e o conforto e solidariedade aos familiares de Fernando Gomes Marques, o nosso Fuzil.