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Criciúma tem fundo de R$20 milhões para compra de vacinas contra a Covid-19

Clésio Salvaro falou sobre plano de vacinação municipal em live nesta terça-feira
Criciúma tem fundo de R$20 milhões para compra de vacinas contra a Covid-19
Foto: Simone Costa
Por Jessica Rosso Em 15/12/2020 às 18:07

Enquanto aguarda um posicionamento do Governo Federal sobre o processo de vacinação contra a Covid-19, Criciúma se prepara para um plano B. Com um fundo de R$ 20 milhões, o município pretende imunizar a população, em caso de perdurar a discussão sobre qual vacina será disponibilizada. A afirmação foi feita pelo prefeito Clésio Salvaro, durante uma live na tarde desta terça-feira, dia 15.

“Não vamos entrar nessa briga ideológica, nessa briga desnecessária, desumana, que não salva vidas, nós queremos é salvar a vida das pessoas, então essa briga não interessa a nenhum brasileiro de bom senso, nem daqueles da extrema direita, nem daqueles da extrema esquerda, se é Coronavac, se é da Oxford, não importa, a vacina que tem eficácia nós queremos que seja vacinado” e complementou, “se essa briga seguir e as pessoas continuarem morrendo e nós tivermos um laboratório comprovadamente autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (Anvisa) ou em cinco outros países do mundo que é o que permite a Organização Mundial da Saúde (OMS), e o Governo Federal não disponibilizar, Criciúma vai comprar”, finalizou.

Ao ser questionado se a vacina será obrigatória, o secretário de Saúde, Acélio Casagrande comentou sobre a preocupação com os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) lotados. “Hoje mesmo a Unimed suspendeu outros atendimentos, está atendendo somente os planos da Unimed”, afirmou.

“Essa questão da obrigatoriedade vai muito da consciência das pessoas. Você pode até não usar o cinto de segurança, mas ele é obrigatório”, disse o prefeito Clésio Salvaro. Conforme o plano elaborado pelo município, o grupo de risco e os profissionais de Saúde serão os primeiros a receberem a vacina. 

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