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Médico infectologista do HSJosé alerta sobre prevenção da febre amarela

Febre Amarela: sintomas, causa e prevenção
Médico infectologista do HSJosé alerta sobre prevenção da febre amarela
Foto: Divulgação
Por Redação Engeplus Em 17/12/2018 às 13:15

O que é Febre amarela? A febre amarela é uma doença infecciosa e não contagiosa que se mantém em determinada região principalmente em florestas tropicais dos continentes americano e africano.

No Brasil a doença começou a aparecer por volta de 1942, ocorrendo naturalmente nas matas sendo transmitida ao homem principalmente por meio da picada de insetos, em especial pelo Aedes e Haemagogus (mosquitos), sendo o período de maior incidência de dezembro a maio.

Em Santa Catarina a Diretoria de Vigilância Epidemiológica, emitiu recentemente um comunicado informando que o Estado se tornou “área de com recomendação da vacinação para febre amarela”, e todas as pessoas com idade a partir de nove meses, conforme recomendações calendário nacional de vacinação, devem ser imunizadas.

“A importância da vacinação é para caso haja a disseminação da doença principalmente relacionada ao ciclo urbano. A vacinação nos faz evitar que a doença tome proporções de surto; porém caso haja um surto da doença a população estará imunizada com a vacinação”, aponta Dr. Raphael Elias Farias, médico infectologista do HSJosé.

Sintomas da Febre amarela

Os sintomas da febre amarela geralmente são: febre alta súbita, sensação de mal estar, dor de cabeça, dor muscular, cansaço, calafrios, náuseas e vômitos.

A doença quando atinge seu estágio grave pode fazer com que a febre aumente, cause diarreia, dor abdominal. Cerca de 48h após o período inicial dos sintomas da doença, a pessoa poderá sentir uma melhora clínica, porém, se não tratada corretamente pode acontecer uma disfunção dos órgãos; onde o paciente volta a ter febre, icterícia, sangramento do nariz e gengivas, os rins e fígado podem funcionar de forma inadequada, além disso, o pulso pode ficar mais lento mesmo com alta temperatura corporal. A pessoa pode também ficar muito prostrado perder a consciência e se não receber o tratamento adequado o agravamento do quadro pode levar ao óbito.

Por isso a importância da vacinação, única forma de evitar a doença.

Causa e prevenção

É importante alertar que a vacinação é única forma de prevenção da febre amarela propriamente, mas outras ações para evitar a proliferação do mosquito são fundamentais para não deixar que o mosquito se prolifere, por isso as atividades da vigilância como prevenção e controle da doença, realizando visitas domiciliares acontecem frequentemente.

O final do ano também é uma época de grande incidência e por isso o cuidado maior deve ser tomado, devido ao aumento do fluxo de viajantes neste período fazendo com que os mosquitos transitem com frequência por vários Estados do país.

O ovo do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da doença, mesmo vindo de países vizinhos como Venezuela as Guianas, onde a doença não foi erradicada, consegue se manter vivo, mesmo na variação de temperatura,

Informações importantes

Algumas ações são de extrema importância para evitar que o mosquito deposite seu ovo e se prolifere. Só será possível evitar se a ajuda vier de todos:

  • Tampe latões e caixas d’água;
  •  Mantenha as calhas sempre limpas;
  •  Garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  •  Mantenha lixeiras bem tampadas;
  •  Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  •  Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  •  Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  •  Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
  •  Em piscinas ou banheira externas, faça manutenção periodicamente;
  •  Flores ou plantas, quando expostas na rua podem acumular água, observe sempre;
  •  Lonas que cobrem objetos na rua devem estar bem esticadas para não acumular água.

O médico infectologista do HSJosé faz um alerta para caso haja qualquer sintoma é necessário procurar um médico para realizar exames e tratamento adequado imediatamente.

Colaboração: Katia Farias / Hospital São José