Vereador anuncia abertura da UPA até o fim do ano

Até o fim de 2017, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Próspera, cuja construção se arrasta há anos na rua Osvaldo Pinto da Veiga, finalmente vai começar a atender. Foi o que anunciou na noite desta segunda-feira, na sessão da Câmara, o vereador governista Moacir Dajori (PSDB).

“O prefeito vai sim abrir a UPA esse ano. No governo anterior, o prefeito Salvaro deixou a obra quase pronta, mas ela ficou os quatro anos do ex-prefeito Márcio Búrigo inerte”, comentou. Dajori antecipou, ainda, que os recursos que o município repassava ao Hospital São José serão direcionados para a manutenção da UPA. “Isso vai desafogar o hospital”, ponderou o vereador tucano.

Estudo está
em andamento

A secretária de Saúde, Franciele Gava, confirmou o estudo para que a UPA abra as portas. “Nosso engenheiro foi até a UPA na sexta-feira e em dez dias vai nos entregar um relatório com todos os cálculos, do que precisamos para terminar a obra”, indicou. Outra equipe, da coordenadoria de Urgências e Emergências, analisa os equipamentos disponíveis e aqueles que precisam ser adquiridos. “Com tudo isso, saberemos quanto vamos precisar para deixar a UPA em condições”, reforçou.

Porém, a titular da Saúde ainda não estima um prazo preciso para a abertura efetiva da unidade. “Nem o valor de manutenção, que antes era calculado como aproximado de R$ 1 milhão, sabemos ainda”, revelou Franciele.

O roteiro
da novela

A abertura da UPA é uma novela com dezenas de capítulos de idas e vindas e promessas não cumpridas. A construção começou faz seis anos e meio, em agosto de 2010. A obra parou entre 2012 e 2014, quando o município previa, dali a um ano, em 2015, colocá-la a operar. Não deu. Em julho de 2015, a notícia era de que a UPA estaria pronta em cinco meses. Não deu de novo.

Há um ano, a reportagem do Portal Engeplus visitou a estrutura, que já apresentava sinais de abandono. Em março de 2016, o então secretário de Saúde, Vitor Benincá, projetava a abertura da UPA em porte I, com custo mensal de R$ 900 mil e possível entrada em funcionamento ainda no ano passado. Novamente, não foi possível. Agora, é esperar para ver.