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Audiência pública debaterá reposição salarial dos praças militares

Projeto é de autoria dos deputados Jessé Lopes (PSL) e Bruno Souza (Novo)
Audiência pública debaterá reposição salarial dos praças militares
Foto: Solon Soares/Agência AL
Por Redação Engeplus Em 14/09/2021 às 15:28

A Comissão de Segurança Pública aprovou, por maioria dos votos, na manhã desta terça-feira, dia 14, em reunião extraordinária, a realização de uma audiência pública, em data e horário ainda a serem confirmados, para debater a proposta de emenda da reforma linear dos subsídios da segurança pública. O projeto é de autoria dos deputados Jessé Lopes (PSL) e Bruno Souza (Novo)

Será solicitada a presença de representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Secretaria de Estado da Administração, Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc) e dos representantes da sociedade civil, Clailton de Oliveira, Ricardo José de Souza, entre outros.

Jessé Lopes explica que a audiência será importante para debater divergências que estariam ocorrendo pela forma que está sendo proposto pelo governo estadual a reposição da inflação aos vencimentos dos praças. “Nós fizemos uma proposta para ocorrer um aumento linear, valorizando quem recebe menos, já que se trata de uma reposição salarial por inflação e quem sofre mais com a inflação são os que recebem menos”, afirma. 

Jessé Lopes e Bruno Souza acreditam que a audiência possa ocorrer na próxima semana. Lopes observa que pela proposta do governo quem já ganha R$ 27 mil mensais irá ganhar R$ 6 mil de reposição salarial, enquanto quem ganha R$ 4 mil mensais terá uma reposição de R$ 1,4 mil. “Isso não é justo, então propomos uma reposição de forma linear, com um valor aproximado de R$ 2,2 mil para todos, contemplando os que mais sentem a inflação”, complementa. 

O parlamentar destaca ainda que a Aprasc inicialmente estava apoiando a proposta do governo, depois foi contrária e agora retornou a apoiar, desagradando os seus associados. “A maioria dos praças é favorável à reposição salarial linear e é isso que queremos debater aqui na Alesc, para que todos possam ser ouvidos”, pondera.

Colaboração: Ney Bueno/Agência AL