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O porco só engorda á vista do dono.

O porco só engorda á vista do dono.
Por Willi Backes Em 27/02/2021 às 11:40

O PORCO SÓ ENGORDA À VISTA DO DONO.

Texto – Willi Backes.

O ditado popular - bem popular – “o porco só engorda à vista do dono”, reproduz experiência de vida em palavreado de fácil entendimento. Na pura interpretação, contradiz a frase de Pero Vaz de Caminha que escreveu ao Rei de Portugal em 1500: “nas terras do novo mundo, em se plantando, tudo dá”. Um é ditado realista, outra, uma frase emotiva.

Na flora e fauna, a reprodução é sobrevivência natural. A intervenção humana controla e qualifica a genética natural, acelera e intensifica a produção, e, rentabiliza por maior produtividade.

Preparar o solo, adubar e corrigir, selecionar a semente e mudas, regar, proteger à exaustão, colher, armazenar e comercializar. Muitos verbos para definir o conhecimento, dedicação e cuidados científicos prementes nas atividades no campo.

Na pecuária é de igual forma e intensidade. Melhoramento genético contínuo, medicina preventiva e curativa, equipamentos modernos para manejo e alojamento, alimentação balanceada, identificação individual e de lotes para acompanhamento veterinário, olhar e tato vigilantes.

Em se plantando e criando tudo dá, desde que sob vigilância, atuação e dedicação do dono.

A CHAVE DO EMPREENDEDORISMO.

Empreendedorismo é expressão longa e desafiadora. A vida é um empreendimento, vencido na corrida do espermatozoide na fecundação e concepção. A busca do conhecimento também o é. Formatar, constituir, educar, conviver e liderar taba familiar, é forte e constante desafio ao empreendedorismo. Os fracos, fraquejam.

Cuidar da atividade profissional individual ou em meio a um coletivo, empreender na conquista de conhecimentos e prosperar, ousar investir em uma porta comercial ou galpão industrial, é ter sonho, ousadia e coragem, características de vida do empreendedor. 

O resultado positivo do empreendedorismo sempre cresce quando fica sob vigilância e prática do autor original, o dono da concepção.

UM OLHO NA HORTA VIZINHA.

A vida nos permitiu ver o recuo empresarial e social de muitos empreendedores que no princípio haviam edificado amplo sucesso nas suas atividades pessoais. O ato é fato. Quando o dono do seu negócio é requisitado para liderar, ordenar e fazer funcionar a contento setor sindical e ou associativo de onde prosperou, arrisca e se aproxima de derrocada do próprio empreendimento. A responsabilidade e o bom caráter faz o empreendedor cuidar mais do negócio do coletivo sindical ou associativo, para que estes prosperem, do que do seu próprio negócio.  

Tempo é o maior e necessário capital do empreendedor. Para dividir o tempo – entre o seu empreendimento e em favor de terceiros -  é preciso ser sóbrio para poder e saber somar os fatores que ultrapassem a própria atividade. Voluntariedade, capacidade para o autofinanciamento e consequente dedicação ao alheio, com recepção de conhecimentos e troca de experiências, pode ser formula para progressão e sustentação empresarial empreendedora.    

Pois é. Nada mais real e verdadeiro: “O porco só engorda à vista do dono”.