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Criciúma, nos 4 pontos cardeais.

Por Willi Backes Em 14/08/2020 às 14:38

Está em pauta – novamente – a necessidade da formatação de “um plano de desenvolvimento” de e para Criciúma e circunvizinhança. A prospecção e intenção é cíclica, reaparece de tempos em tempos. Na prática, não há referências anteriores em que os estudos e teses acadêmicas tenham balizado atitudes e ações, com resultados minimamente produtivas.

Os 12 municípios que compõem a microrregião da AMREC, nos parece ser a base racional para coleta, formulação e proposição de auspicioso caderno de intenções para possível e atingível ordenamento, crescimento e desenvolvimento regional.

PERGUNTEM NAS COMUNIDADES.

Ouvir o que as pessoas, organizações e empresas pensam, almejam e desejam – até ficar rouco de tanto escutar – trará eixo e substância para o que se pretende consistir em benefício coletivo.

Olhar e cuidar do próprio quintal fará que o pé da melancia cresça, produza e seja saborosa.

É prático e objetivo perguntar ao cidadão, residente em todas as áreas e situações como é o meio ambiente em que vive – oportunidades para o trabalho e produção, acesso aos equipamentos educacionais e saúde pública, vias, ruas e rodovias, serviços de energia elétrica, água e tratamento sanitário, lazer, segurança e moradia.

PERGUNTEM AOS CNPJ´s.

Todo gestor público sonha em ter em seu Estado ou município, uma montadora de veículos. Dá status, gera oportunidades para o trabalho e claro, muitas contribuições sociais – impostos - para todas esferas da gestão pública. Entretanto, a instalação de empreendimento dessa ordem independe de vontade política, e sim, de questões como mercado, infraestrutura regional e mão-de-obra disponível.

Muito mais prudente e producente é ouvir quem empreende e produz na própria região. Muitos são aqueles que sonham ou na prática pretendem ampliar seu empreendimento, ou, diversificar suas atividades empresariais.

Os mesmos empreendedores regionais poderão expor as dificuldades no abastecimento de insumos para a produção, e desta forma, direcionar quais iniciativas empresariais prospectar nos demais mercados.

O PODER E DEVER DA ANIMAÇÃO.

É obrigação do gestor público conhecer - em detalhes e com profundidade – a comunidade sob seu comando transitório. Só e apenas quando a pergunta “quem somos?” for devidamente respondida e catalogada, é que se poderá pensar e planejar questionamentos como “quando faremos?” e “como faremos?”. Tudo está condicionado a um bom diagnóstico estratégico e este só poderá ser formatado daquilo que é existente.

As entidades e organizações setoriais são fundamentais na carreira mercadológica, mais com intenções para o bem coletivo e menos com precauções concorrentes.

Resta às gestões públicas as ações verbais ordenar, animar, descomplicar e liderar.