O TBC na informação
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O TBC NA INFORMAÇÃO.
A mídia impressa, radiofônica e televisiva, condena efusivamente o que apelida tratar-se de Fake News inseridas nas redes sociais da internet. Ledo engano. Os mais antigos devem se lembrar da frase “A voz do Povo, é a Voz de Deus”, claro, com exagero na retórica.
O que é fácil perceber é que teclados avulsos ocupam os espaços deixados e não ocupados por aqueles que vivem profissionalmente com a obrigação de transmitir a informação. Transmitir e retransmitir, e não criar a informação. Criação é para redatores publicitários, que tem por meta atender briefing mercadológico.
É fácil deduzir por que as redes sociais conquistaram tanta importância na produção editorial, individual, mas que somam-se para o coletivo. A informação, comentário, crítica e elogios são oriundos de todos os cantos e recantos. Enquanto isso, os meios de comunicação tradicionais, estão confortavelmente instalados em salas com ar condicionado, navegando, navegando, navegando, sabe aonde? Nas redes sociais.
Quando se quer conquistar um mercado - a informação também é produto – apropriado é aplicar o programa TBC, ou seja, “Tirar a Bunda da Cadeira”.
JORNALISMO ENTERRADO NA IDIOLOGIA.
O jornalismo dos veículos de comunicação são salvos pelas pautas enviadas pela assessorias de imprensa das associações, sindicatos, empresas públicas e privadas. O restante é captado defronte de um computador, celular, aparelho de televisão e amplamente reproduzido.
Se o canal Globo News – pródigo em fofocas ideológicas e interesseiras – divulgar desinformação, jornalistas e veículos de todo o País retumbam a informação falseada. O fato acaba constituindo-se em uma enorme Fake News. A correção posterior, é sempre de forma subliminar.
O Jornal Folha de São Paulo destaca manchete afirmando que o Presidente Jair Bolsonaro fará de imediato uma ampla reforma ministerial, ainda esse ano e cita três dos possíveis defenestrados. Prontamente tudo é reproduzido pelo Brasil e exterior.
Um idiota qualquer diz que o número 38 escolhido pelo partido Aliança pelo Brasil, liderado pelo Jair Bolsonaro, é referência ao calibre de arma de fogo, outros milhares de idiotas reproduzem a dedução maldosa.
O que seriam então os partidos “armamentistas” com os números 12, 22 e 45?
Os ignorantes deveriam estudar e saber que o Jair Bolsonaro é o 38º Presidente do Brasil.
A INFORMAÇÃO SOBRE 4 RODAS, NAS RUAS.
É vaga a lembrança de se ver e perceber nas ruas, veículos plotados com logomarcas de empresas de comunicação. Reportes com câmeras, blocos de anotações, canetas e gravadores, escafederam-se. Pode-se alegar que o aparelho celular substitui tudo isso. É a pura verdade. Entretanto, e na verdade, quem faz o serviço são os populares.
O jornalismo está ausente e distante das ruas, estradas, campos e das entranhas da sociedade. Pouco se produz, tudo se copia e se reproduz.
CADÊ A BUSCA, PESQUISA, INVESTIGAÇÃO.
As pautas preferenciais e predominantes nos meios de comunicação são a política de Brasília e policial, quando tem por alvo algum ou alguém desafeto. A pauta futebol profissional contrapõe, desde que, o Corinthians e agora o Flamengo ponteiem as competições.
A Rede Globo de Televisão veicula a mais de dois anos, campanha muito bem produzida, com importante conteúdo, tendo como foco o agronegócio brasileiro. E claro, a campanha é totalmente patrocinada pela iniciativa privada. Em contrapartida, o jornalismo da Globo fez a poucos dias matéria com chamada para “o agronegócio no Brasil”, tendo por referência duas propriedades com produção de hortifrutigranjeiros na periferia do Rio de Janeiro.
Se a opção é pela política e seus derivados, é inadmissível que a Rede Globo e seus agregados, ignorem por completo na sua linha editorial, citação, apresentação e pesquisa jornalística investigativa, como por exemplo as manifestações de rua acorridos em 17/11 anti-membros do STF, conteúdo das delações de Antônio Palocci e Marcos Valério, cartilha com nomes e sobrenomes, fatos, atos e valores monetários surripiados.
O que fez? Tentou colar no Presidente Jair Bolsonaro, comprometimento em ação que resultou assassinato de vereadora carioca. É o fim da picada.