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Agressão à repórter do Engeplus foi chinelagem das piores

A agressão acrescenta negativismo a uma situação já muito ruim
Agressão à repórter do Engeplus foi chinelagem das piores
Por Aderbal Machado Em 04/03/2020 às 19:06

Ainda é dolorido, inobstante tanto tempo vivido de agressões às liberdades todas, enfatizad a liberdade de imprensa, vivenciar um episódio triste como a agressão da repórter do Portal Engeplus, Rafaela Custódio, enquanto cobria o jogo do Criciúma com o Brusque. Ao apenas cumprir a sua missão de registrar o fato - um chinelo atirado no gramado - foi covardemente agredida por um torcedor, depois identificado como membro transitório do Conselho Deliberativo do Criciúma Esporte Clube. A alegação: o registro poderia "prejudicar o time". Diria aqui, num parâmetro realístico e fático: mal ao time ou prejuízo ao time vemos em cada jogo, com a qualidade da organização e o volume de erros até primários de gestão administrativa e profissional, no âmbito até da disposição do time em campo. Sobre prejuízo quem tem que testemunhar é a torcida. E, sendo prático: o chinelo lá atirado não saiu das mãos da repórter, mas de um torcedor, certamente irritado por uma humilhante derrota por 3 x 1 na própria casa, acumulada com tantos desempenhos ruins ao longo deste campeonato e dos últimos, por mera e simples incompetência de gestão. Quer dano maior do que isso? 

Dirão que foi um caso isolado. Pode ser. Porém precisa de um freio já, de maneira enérgica pra não se tornar moda.

Esta é uma opinião pessoal. Muito pessoal.