Lan-houses viram cybercafés no verão

Mesmo em período de férias escolares, as lan-houses de Criciúma mantêm um grande movimento, apesar da maioria dos gamers  (aficcionados por jogos eletrônicos) não estarem presentes em grande quantidade.

A ausência do público tradicional vem abrindo espaço para as lans conquistarem novos clientes e a ganhar uma cara nova.

As pessoas que retornaram ao trabalho após a virada de ano são hoje as que mais  freqüentam os locais.

Elas buscam os serviços de internet, diferente do período escolar quando as lans lotam de jogadores online. Resultado: as populares casas de jogos da cidade hoje passam a ser cybercafés.

“Há pessoas que precisam fazer uma pesquisa ou navegar na internet e então vêm até aqui para resolver seus problemas do dia-a-dia.”, diz  Eduardo Colombo Mendonça, atendente de uma das lans.

Os jovens são os que mais usam a internet para navegar em sites de relacionamentos. “Eu gosto mais de usar a internet como uma ferramenta de pesquisa e também para acessar o Orkut e o MSN”, conta a bancária Mariana de Bem.

A mudança de clientes é visível e como são poucos os que procuram por jogos online, o público diferenciado acaba rendendo um extra para as lans. Em algumas, porém, os jogadores ainda são maioria nos computadores. “Há grupos de amigos que se reúnem para jogar apenas games como jogos de tiro, entre eles o Counter-Strike”, diz o atendente Cléber Araújo.

Em relação ao ano passado, houve um aumento de freqüentadores, mas o território antes dominado pelos gamers  hoje é um espaço mais popular. A mudança está relacionada à queda dos preços de microcomputadores e notebooks nos últimos 12 meses. “Como os games não são mais tão procurados, as lans de Criciúma acabaram virando cybercafés”, avalia Allan Pantzier, proprietário de uma delas.

(Colaboração/fotos: Filipi Goulart Ghedin / Especial / Engeplus)