Protesto contra feminicídio de Regiane Miranda será realizado nesta quarta-feira em Forquilhinha

Nesta quarta-feira, dia 13, completa seis meses do feminicídio da policial militar de Forquilhinha, sargento Regiane Miranda, de 37 anos. Ela foi morta por seu ex-companheiro em sua residência, no bairro Vila Lourdes. Após cometer o feminicídio, o homem, que era ex-PM, tirou a própria vida. Depois de 184 dias, o inquérito está sem conclusão, e por isso, familiares da vítima farão um protesto na subida da ponte na área central da cidade a partir das 18 horas.

A sargento ingressou na PM em 2004 e atuou por longo tempo como instrutora no Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), tendo destaque também para o policiamento de proximidade. "O protesto servirá para que as autoridades saibam que estamos aqui, e que queremos uma solução para isso", afirmou Carol Paris, sobrinha de Regiane. 

O delegado da Polícia Civil, Ricardo Kelleter, relatou que algumas diligências de perícias ainda estão pendentes, e por isso, ainda não foi concluído o inquérito. “Nós estamos trabalhando para concluir o caso o quanto antes”, enfatizou em entrevista ao Portal Engeplus. 

Não foi um caso específico 

No dia 25 de dezembro, uma mulher de 38 anos também foi morta a tiros pelo ex-marido em Forquilhinha. Após o crime, o homem se suicidou. Eles deixaram uma filha de 16 anos. O caso foi registrado na rua Lavino Antônio Monteiro, na mesma localidade. 

No local, os policiais encontraram a vítima caída na sala e o homem de 40 anos morto no sofá e ao lado dele foi encontrado um revólver calibre 38. “Foram requisitados exames periciais e também estamos investigando o caso”, finalizou o delegado. 

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