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Mina de Visitação de Criciúma entre os museus mais visitados de SC

Local conta um pouco da história da mineração na região sul do estado
Mina de Visitação de Criciúma entre os museus mais visitados de SC
Foto: Divulgação
Por Redação Engeplus Em 11/04/2021 às 13:31

O ponto de encontro para conhecer mais sobre a exploração do carvão mineral, sua história e importância regional, está na Mina de Visitação Octávio Fontana. E os dados mostram que o local é realmente um espaço importante no turismo de Criciúma. A mina integra o inventário realizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e, em 2019, ficou na 19ª posição do local mais visitado por turistas em Santa Catarina. 

“Entre os museus dos três estados do Sul, ficamos na 67ª posição. Os dados são de 2019, quando foi feito o último inventário do Ibram, mas demonstram como a Mina de Visitação é referência”, ressalta o analista de negócios da Satc, Eduardo Just. A Satc é responsável pela administração e gerenciamento do local desde 2011.  

O inventário divulgado pelo instituto apontou que, somente em 2019, mais de 8.300 visitantes passaram pela Mina. “No ano passado, por conta da pandemia, o ponto turístico ficou fechado por um bom tempo. Mesmo assim, nos períodos que abrimos ainda conseguimos receber mais de 2 mil pessoas”, comenta Just.  

Atuando hoje com 25% da capacidade de atendimento, a Mina localizada no bairro Naspolini, em Criciúma, recebe os visitantes de terça à domingo. Nas terças-feiras, o horário é das 14 às 18 horas. Nos demais dias, as visitas podem ser feitas das 9 às 12 horas, e das 13 às 18 horas. Outras informações estão disponíveis nas redes sociais da Mina de Visitação ou podem ser obtidas por telefone (48) 3445-8734. 

Nos últimos dois anos, a guia de turismo Amanda dos Santos Souza faz parte da equipe da Satc que recebe os visitantes. E já presenciou inúmeras histórias. “Recebemos turistas do país inteiro, compartilhamos experiências e fazemos amizades. Todos os dias aprendemos alguma coisa”, comenta.  

As histórias inspiram e alegram o cotidiano dos guias. “Uma família veio conhecer a mina logo após a inauguração e a mãe estava grávida, mas não sabia o sexo do bebê. Ela gostou tanto do nome Octávio que avisou o marido que, caso fosse um menino, receberia esse nome. Seis anos depois ela trouxe o pequeno Octávio para conhecer a mina. Foi muito bom”, relembra Amanda.  

Eventos, jantares no subsolo, pedido de casamento e muita curiosidade em conhecer a história do carvão mineral. Tudo isso já teve no espaço de visitação. “Nos fins de semana, muitos mineiros, que estão em atividade, vêm aqui para mostrar para a esposa e os filhos um pouco do trabalho deles diariamente. Dá pra ver a alegria e o amor que eles têm pela profissão”, conta a guia.  

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