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Pandemia do novo coronavírus atrasa formação de novos policiais militares em Santa Catarina

Mais de 500 policiais estavam para ingressar na corporação no primeiro semestre de 2020
Pandemia do novo coronavírus atrasa formação de novos policiais militares em Santa Catarina
Foto: Jaqueline Noceti/Secom
Por Lucas Renan Domingos Em 20/05/2020 às 14:20

A pandemia do novo coronavírus também atrapalha os planos dos setores de Segurança Pública em Santa Catarina. Em 2019, o Governo de Santa Catarina autorizou a realização de concurso para a contratação de mil policiais militares. Aproximadamente 500 deles já estavam em formação e deveriam ingressar na corporação ainda no primeiro semestre de 2020, mas o curso está temporariamente paralisado.

No ano de 2019, a expectativa do então comandante da 6ª Região de Polícia Miliar (6ª RPM), coronel Cosme Manique Barreto, recentemente substituído no comando pelo coronel Evandro Fraga, acreditava que 10% dos formados passassem a fazer parte do efetivo de policiais da região. Agora a frente da 6ª RPM, Fraga segue trabalhando para conseguir mais policiais para o extremo Sul de Santa Catarina.

“A informação que temos é que são 540 profissionais em formação ao término, que ainda não tem prazo definido, eles serão distribuídos para todas as regiões do Estado e também para comandos especializados, da Polícia Ambiental e da Polícia Militar Rodoviária”, disse o atual comandante da 6ª RPM. “A minha estratégia, enquanto comandante, é utilizar como argumento a forma como trabalhamos aqui, sempre pensando na responsabilidade territorial. Vamos trabalhar com o que seria o número mínimo, o necessário e o ideal”, acrescentou o comandante.

Ao mesmo tempo, ele sabe que outras regiões do Estado estão em piores condições de efetivo ao serem comparados com os municípios que fazem parte da região. Isso será levado em consideração ao solicitar os policiais.

“Temos na nossa região municípios que estão trabalhando com efetivo mínimo, mas sabemos que no Estado há cidades em outras regiões que estão longe de ter um efetivo mínimo. Essa compreensão teremos que ter. Fizemos uma reunião no comando da região e já estabelecemos esta linha. Ao mesmo tempo precisamos estar atentos a demanda da nossa região identificada previamente no curto, médio e longo prazo, até a próxima formatura”, completou.