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A importância do Clube de Foto como espaço de troca de conhecimentos entre os amantes desta arte foi ressaltada pelo argentino Juan Russo, fotógrafo profissional. “Urussanga tem a única associação do sul catarinense. A fotografia se popularizou com o acesso às tecnologias. No entanto, temos muito que aprender uns com os outros e este movimento nos ajuda a treinar o exercício do olhar e a aprimorar técnicas e o entendimento da mecânica da fotografia”, frisou Russo.
Os participantes, de idades e profissões diferentes, partiram da antiga Villa Stazione, conheceram as comunidades de Vila Rica e Linha Pagnan e reuniram-se para um piquenique em frente ao Capitel Santo Antonio. Dário Alves Batista, de 84 anos, gosta de estar com gente jovem. “Aqui não se fala em remédio, em doença e nem mal dos outros. Conheci uma pessoa que fez o Caminho de Santiago de Compostela, falamos de nossos sentimentos e da vida. Isto me motiva a fazer parte destas ações e não me deixa cansado”.
Para finalizar o dia, buscaram imagens do entardecer num dos morros do município de Treze de Maio. As nuvens dificultaram um pouco a visibilidade, mas um monumento natural formado por três blocos de rochas de granito sobrepostas colaboraram com o visual. O geógrafo, Bill De Nez, explicou que aquelas rochas são extrusivas plutônicas, ou seja, formaram-se nas profundezas da crosta terrestre e que há milhares de anos foram soerguidas até a superfície. Com o tempo, agentes externos como a água das chuvas, sol e o vento, ocasionaram o desgaste natural dos blocos, separando-os e formando a escultura de rocha.
Colaboração: Ana Lúcia Pintro
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