Lesões, ineficiência no ataque e a terceira derrota na Série B
Técnico do Criciúma lamenta dificuldade com trocas por lesões: “dificulta o planejamento”
Foto: Thiago Hockmüller/Arquivo Engeplus
Agora são três derrotas na Série B, duas delas longe de casa. Aliás, fora do Heriberto Hülse o Criciúma não tem conseguido se apresentar de maneira eficiente e neste sábado saiu derrotado de Ribeirão Preto, onde levou 1 a 0 do Botafogo (SP), time comandado por Roberto Cavalo e líder da competição.
Se o resultado não é nenhuma surpresa, muito pelas campanhas distintas das equipes – Criciúma está na zona de rebaixamento, também é correto afirmar que o Tigre, de Gilson Kleina, merecia uma melhor sorte no Estado paulista, mesmo depois de um primeiro tempo sofrível. Foi superior ao adversário na segunda etapa, acumulou oportunidades, mas pecou na hora de finalizar.
O fato é que o Criciúma não teve tranquilidade para marcar o seu gol. E quando teve, foi superado pelo goleiro Darley. Foram 12 finalizações do Tigre, somente três delas em direção ao gol. Umas delas, saiu dos pés de Eduardo. O meio-campista tricolor arriscou de fora da área e parou em boa intervenção de Darley. No mais, foram nove tentativas erradas. “Tomamos conta do meio de campo, trabalhamos e movimentamos. Em determinado momento com dois atacantes de mobilidade e depois com o Lúcio Flávio”, argumentou o treinador em entrevista coletiva pós-jogo.
De positivo, Kleina viu em Daniel Costa a virada de atuação do Tigre. O meia entrou no final do primeiro tempo, na vaga de Maicon. Deu equilíbrio ao time e comandou o ataque. Pela entrevista do técnico, Daniel Costa tem grandes chances de virar titular contra o Vila Nova. “Gostei da entrada do Daniel, tomamos conta do meio-campo e criamos situações É um jogador inteligente, quero contar com ele sim”, disse Kleina.
Lesões, sempre elas
O convívio com as lesões, algumas delas durante as partidas, também foi lembrada – e questionada durante a coletiva. Contra o Botafogo (SP), Sandro saiu lesionado com apenas 12 minutos de jogo. Deixou o campo com dores musculares e abrindo vaga para Liel. O momento físico da equipe preocupa para a sequência da temporada e a parada para a Copa América já é vista com um certo alívio pela comissão técnica.
“Os atletas treinam bastante, viemos de uma semana de chuva. Isso foge da nossa alçada, foge do planejamento. Temos que conversar. Estamos em uma fase ruim com essas lesões e não conseguimos dar sequência na equipe. Isso dificulta o planejamento. Temos mais dois jogos antes da parada para a Copa, e vamos tentar achar a plataforma de jogo”, afirma.
No próximo sábado, dia 8, o Criciúma recebe o Vila Nova no estádio Heriberto Hülse. A partida acontece às 16h30.