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A 13 é de Maicon Sisenando

Tigre lança camisa especial para o lateral, que deseja repetir sucesso de Europa e Seleção
A 13 é de Maicon Sisenando
Foto: Thiago Hockmüller
Por Thiago Hockmüller Em 13/02/2019 às 16:01

A camisa 13 do Criciúma tem um dono e agora uma versão especial. E o dono atende pelo nome de Maicon Sisenando, criado na Vila Zuleima e com forte identificação com o Tigre. Formado nas categorias de base do clube, o lateral de 37 anos voltou ao time e para a cidade onde cresceu 18 anos depois e com uma carreira sólida, cheia de títulos em clubes e na Seleção Brasileira. E nesta quarta-feira, dia 13, participou do lançamento da versão especial da camisa 13, que aconteceu às 13 horas na Loja Tigre Maníacos.

É tanto 13 que até parece superstição, mas não é. Maicon explica melhor esta história. “O 13 é um número que eu sempre gostei. Quando cheguei no Monaco, na França, eles deram as numerações que estavam livre e não tinha a dois, tinha a 13. E como eu já tinha vestido no Cruzeiro, quando ganhei títulos lá, foi o número que eu escolhi. E todos os clubes onde passei consegui vestir ela”, argumenta o lateral, que atendeu a imprensa, distribuiu autógrafos e tirou fotos com torcedores.

Hoje inicia a nossa corrida na Copa do Brasil. Hoje é dia 13 e estamos falando às 13 horas. Esse é o número que eternizou o Maicon em todo o mundo. É um jogador vitorioso, que tem uma carreira vitoriosa e sempre nos deu alegrias. Somos o maior clube de Santa Catarina e temos o maior jogador que saiu daqui.

Júlio Remor, diretor de operações, marketing e relações comerciais do Criciúma 
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E a 13 deu sorte. Foi supercampeão no Cruzeiro e na Internazionale de Milão, chegou à Seleção Brasileira e conquistou duas vezes a Copa América e a Copa das Confederações. Foi duas vezes à Copa do Mundo. Agora é no Tigre que pretende se consagrar. E tem a confiança da torcida, a experiência na bagagem e a proximidade da família. E claro, a camisa 13.

Para Maicon, a sensação é como se recém estivesse saindo da base para estrear no profissional do clube que o formou. “É sempre diferente, até porque aqui tenho a família perto. Sempre que tive fora a família torceu de longe, agora ela está bem perto e isso ajuda muito mais. O Maicon torcedor sempre torceu pelo Criciúma e não será diferente vestindo a camisa. Vestindo a camisa é uma coisa a mais, porque dentro de campo posso fazer algo pelo clube. Tudo o que aprendi aqui estou podendo realizar nos gramados e com a camisa profissional”, afirma.

Eu não tenho o que falar, o Criciúma me projetou e faz parte de tudo o que minha família conseguiu conquistar. Agora é mais um momento especial que estou vivendo depois da minha apresentação e voltar depois de 18 anos para a cidade. Estou muito agradecido ao clube e agora é voltar para campo porque é isso que quero fazer. Quero agradecer com vitórias, gols e fazendo bons jogos

Maicon Sisenando, lateral direito do Criciúma
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Camisa especial

O manto especial em homenagem ao lateral direito conta com detalhes que remontam a trajetória do atleta na seleção brasileira. Nas costas, possui duas listas (verde e amarela) e uma bandeira do Brasil, além do escudo do Criciúma e a assinatura do jogador. Na frente, mais próximo da cintura, a frase “Juntos com Alma, Garra e Coração!” é direcionada ao torcedor.

A camisa já está à venda na loja Tigre Maníacos, no valor de R$ 199,90 e limitado a 400 unidades no primeiro lote. Sócios em dia possuem desconto de 10% e sócios patrimoniais de 15%.

Foi criado na nossa base, onde aprendeu o que levou para o mundo. Isso tudo aconteceu aqui e há dois anos, em um evento, eu disse que ele tinha que voltar, nos ajudar e trazer títulos. Esse ano realizamos esse sonho da nossa diretoria e do Maicon, que jogou nos maiores gramados da Europa, tem duas Copas no currículo e muito a contribuir aqui.

Jaime Dal Farra, presidente do Criciúma
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O que disse Maicon:

Apesar da lesão, como está se sentindo neste início de temporada?

“Independente de eu estar um ano em inatividade, a apresentação em dezembro foi fundamental. Ganhamos uma semana a mais para trabalhar e isso deu resultado. Estou muito feliz e contente. Quero trabalhar e me empenhar cada dia mais para dar alegria ao torcedor criciumense”.

E o retorno para Criciúma, esperava tanto carinho?

“Tá muito bom. Sou um cara tranquilo e fico em casa praticamente o tempo todo. Conheço toda a cidade, tenho vários amigos e onde vou sou bem recebido. Está tudo perfeito, só quero voltar para campo que é o que estou precisando”.

Você foi formado na base do Criciúma, mas somente agora fez sua estreia no profissional do Tigre. Por tudo que conquistou na carreira, já se sente um ídolo do clube ou isso é um processo que está em construção com a torcida?

“Isso vai muito do torcedor. Aonde eu fui sempre levei o nome de Criciúma no coração. Por essa parte acho que posso ser considerado um ídolo, porque poucas pessoas podem fazer isso por um clube e eu sempre fiz. Agora, vestindo a camisa do profissional é dar o meu melhor dentro de campo. É se empenhar, dar 100% dentro de campo que o torcedor vai reconhecer isso, como já reconheceu em outros jogos. É só o começo de uma temporada que será longa. É ter calma, cautela e chamar o torcedor para nos apoiar. Isso ele vem fazendo porque com certeza o clube vai render muito nas competições”.

Como está a recuperação?

“A recuperação está boa, estou fazendo tudo o que foi programado e estou na fase de transição. Espero na semana que vem estar à disposição do técnico Doriva”.

A estreia na Copa do Brasil já reserva a primeira grande decisão da temporada.

“É difícil, é jogo único. Ou volta classificado ou o São Raimundo pode classificar também. A galera se preparou muito bem e estamos confiantes depois da vitória no Campeonato Catarinense”.