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Prefeitura de Orleans intensifica investimentos em Cultura

Ações culturais se multiplicaram desde 2017
Prefeitura de Orleans intensifica investimentos em Cultura
Foto: Divulgação
Por Redação Engeplus Em 16/09/2018 às 15:00

Conhecida como a Capital da Cultura, Orelans vem multiplicando ações no segmento, com o inuito de reforçar e fortalecer o título. Prova disso, são os investimentos direcionados ao setor. Em julho, a prefeitura assinou convênio com a Fundação Educacional Barriga Verde – Febave – para a reforma e manutenção do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, por meio de recursos provenientes da Prefeitura Municipal de Orleans. Com o auxílio financeiro da prefeitura no valor de R$ 50.000,00, a proposta é estabilizar a degradação que a unidade da Casa de Pedra está sofrendo. Segundo a diretora do museu, a museóloga Valdirene Dorigon, a medida contribui na melhoria da segurança do público no local, bem como do acervo histórico depositado na Casa de Pedra.

Para o prefeito Jorge Koch investir na cultura´é investir nas pessoas. “Nossa cidade é considerada a ‘Capital da Cultura’, as pessoas daqui são gostam de livros, arte, museus, poesia e museus, vamos viver bem esta terra”, relatou JK ao lado do vice-prefeito Mário Coan, que lembra que uma boa administração tem que estar atenta antes de acontecer tragédia: “muito antes do incêndio no Museu Nacional, a prefeitura já fazia a sua parte no cuidado com os nossos museus”, finalizou o vice-prefeito.

Casa de Pedra

A Casa de Pedra foi uma obra realizada pela Fundação Educacional Barriga Verde, com o apoio do Lions Clube, e participação do Governo Municipal e Governo Estadual, comunidade e empresários e simpatizantes dos projetos de preservação do patrimônio cultural de Orleans. Obra que foi iniciada por volta de 1986, sendo que a conclusão e a retomada da obra aconteceram em 2001, por iniciativa da Fundação Educacional Barriga Verde, da Plaszom – Indústria de Plásticos, e da Prefeitura Municipal de Orleans.

A partir deste momento, a Casa de Pedra passou a abrigar o Centro de Documentação Histórica Plínio Benício – CEDOHI, a reserva técnica, o acervo da unidade Museu da Imigração Conde D’Eu, a Biblioteca Histórica Etienne Stawiarski e o laboratório de conservação e restauração.

Unidade Museu da Imigração Conde D’ Eu

O Museu da Imigração Conde D’Eu foi inaugurado em 30 de agosto de 1970 nas dependências do Seminário São José - Orleans. São muitas coleções que compõem o referido acervo: ferramentas de trabalho; utensílios domésticos; imagens e objetos sacros; objetos de adorno, de conforto e auxílio pessoal; mobília; objetos de adorno para interiores de residências; numismática; acervo arqueológico; indumentárias; uma coleção de minérios regionais; dentre outros.

Este acervo começou a ser formado em 1967, através de um trabalho realizado pelo Seminário São José e coordenado pelo Padre João Leonir Dall’Alba. No ano de 2002, o museu foi reaberto para visitação, já instalado na Casa de Pedra, no Museu ao Ar Livre Princesa Isabel.

Biblioteca Histórica Etienne Stawiarski

Neste local encontramos um acervo com obras raras nas mais variadas áreas do conhecimento: Biologia, Religião, Medicina, Matemática, Literatura, Português, Mecânica, Astrologia, Psicologia, Geometria, Eletricidade entre outros. Indicar as áreas de assunto abrangidas pelo acervo.

Esta coleção pertenceu a um dos Superintendentes da Empresa de Terras de Colonização: Etienne Gaudenty Stawiarski. Em sua homenagem e como forma de agradecimento, a biblioteca foi intitulada de Biblioteca Histórica Etienne Stawiarski.

Centro de Documentação Histórica Plínio Benício

Este centro é dotado de documentos referentes à Empresa Colonizadora Grão Pará, que pertenceu ao Conde D’Eu e a Princesa Isabel, formada com o intuito de incentivar a imigração e de vender as terras, do dote de casamento da Princesa. Com a Proclamação da República a empresa deixou de pertencer ao casal Imperial e mudou o nome para Empresa Colonizadora do Brasil. A primeira sede da empresa foi provisória em de Braço do Norte, depois construíram uma nova sede em Grão Pará, mais tarde mudou-se pra a cidade de Orleans.

Colaboração: Robson Lunardi 

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