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União Europeia irá proibir entrada de brasileiros a partir de julho

Europeus estão elaborando lista de países devido à questão da Covid-19
União Europeia irá proibir entrada de brasileiros a partir de julho
Foto: Contexto internacional
Por André Abreu Em 12/06/2020 às 08:15
 

O Brasil deverá fazer parte de uma lista de países que terão seus cidadãos barrados de entrar nos países da União Europeia devido aos casos de coronavírus no país e a posição do país no controle da epidemia.

 A Comissão Europeia recomendou, quinta-feira (11), a reabertura das fronteiras entre os países da União Europeia nas próximas semanas, recomendando 1º de julho para a reabertura das fronteiras com países vizinhos do bloco e pessoas vindas de outros continentes por via área.

"Ainda não é possível suspender as restrições na generalidade das fronteiras externas da União Europeia, mas já chegámos ao ponto em que devemos fazê-lo gradualmente", anunciou Ylva Johansson, comissária europeia para Assuntos Internos, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

O critério principal deve ser o quadro epidemiológico em termos de casos de Covid-19, restabelecendo o mais rapidamente possível a livre circulação no chamado espaço Schengen, que inclui três outros países de fora do bloco e quatro países associados.

Perguntada sobre se o Brasil abrir as fronteiras para os cidadãos da UE, a UE adotaria a mesma medida para os brasileiros, a comissária repetiu que a avaliação do quadro epidemiológico do Brasil deverá prevalecer na decisão de suspensão da medida.  

“Estamos a sugerir estas medidas de modo a que a saúde seja protegida e, simultaneamente, os europeus possam rever os seus entes queridos e fazer viagens de trabalho para um cada vez maior número de países. Isso deve ser feito de maneira coordenada, algo também solicitado pelos governos dos estados-membros. Penso que será um processo bastante difícil conseguir que essa abordagem coordenada seja bem sucedida", admitiu Ylva Johansson.

O confinamento começou há cerca de três meses, mas com graus diferenciados entre os países, pelo que caberá sempre a cada governo avaliar a situação de risco e os benefícios de reabrir fronteiras para ajudar a estimular a economia.

“As restrições às fronteiras externas só poderão ser levantadas após isso ter sido feio internamente, ha uma interdependência entre as duas e a Comissão Europeia quer garantir que os Estados-membros ajam ao mesmo tempo. Essa é a batalha da Comissão desde o momento em que apresentou um roteiro de orientações e critérios em relação ao qual os Estados-membros se afastam sistematicamente", disse Alberto Alemanno, professor de direito comunitário na HEC Paris, em entrevista.

Portugal deverá abrir a sua única fronteira terrestre a partir de 1º de julho, como já tinha decidido em diálogo com o governo de Espanha. Tal permitirá receber mais turistas, bem como emigrantes portugueses no resto da Europa que se costumam deslocar por essa via para visitar o país de origem.

"Ainda não é possível suspender as restrições na generalidade das fronteiras externas da União Europeia, mas já chegámos ao ponto em que devemos fazê-lo gradualmente", anunciou Ylva Johansson (foto), comissária europeia para Assuntos Internos, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

O critério principal deve ser o quadro epidemiológico em termos de casos de Covid-19, restabelecendo o mais rapidamente possível a livre circulação no chamado espaço Schengen, que inclui três outros países de fora do bloco e quatro países associados.

“Estamos a sugerir estas medidas de modo a que a saúde seja protegida e, simultaneamente, os europeus possam rever os seus entes queridos e fazer viagens de trabalho para um cada vez maior número de países. Isso deve ser feito de maneira coordenada, algo também solicitado pelos governos dos Estados-membros. Penso que será um processo bastante difícil conseguir que essa abordagem coordenada seja bem sucedida", admitiu Ylva Johansson.

O confinamento começou há cerca de três meses, mas com graus diferenciados entre os países, pelo que caberá sempre a cada governo avaliar a situação de risco e os benefícios de reabrir fronteiras para ajudar a estimular a economia.

“As restrições às fronteiras externas só poderão ser levantadas após isso ter sido feito internamente, ha uma interdependência entre as duas e a Comissão Europeia quer garantir que os Estados-membros ajem ao mesmo tempo. Essa é a batalha da Comissão desde o momento em que apresentou um roteiro de orientações e critérios em relação ao qual os Estados-membros se afastam sistematicamente", disse Alberto Alemanno, professor de direito comunitário na HEC Paris, em entrevista à euronews.

Portugal deverá abrir a sua única fronteira terrestre a 1º de julho, como já tinha decidido em diálogo com o governo de Espanha. Tal medida permitirá receber mais turistas, bem como emigrantes portugueses no resto da Europa que se costumam deslocar por essa via para visitar o país de origem.