Power Rangers economiza nos efeitos, mas convence os fãs da saga
Especial - Felipe Rodrigues
Dirigido por Dean Israelite, o filme Power Rangers é a adaptação da franquia que marcou a infância de muitas pessoas no mundo todo. Sim estamos falando de faíscas e robôs gigantes e coloridos. O filme é a prova, no entanto, de que não devemos subestimar a franquia apenas porque ela é feita originalmente para o público infantil.
Inspirado na série televisiva que já vem repetindo a mesma formula há tempos, no longa vemos um vilão muito poderoso que deseja dominar o mundo por motivos que nem sabe. Por isso, um grupo de jovens recebe poderes para que salvar a humanidade deste vilão.
Pode-se dizer que a história foi amadurecida para agradar ao público que assistiu a série de TV quando ainda criança. Recebemos a explicação de que a vilã, Rita Repulsa, quer destruir a Terra em busca de um cristal que produz vida no universo. Além disso, boa parte do filme é focado nos rangers não como guerreiros, mas como adolescentes em primeiro lugar, uma fase complicada na vida.
É bastante interessante a abordagem sobre temas importantes e muito discutidos nos dias atuais, como o bullying sofrido por um deles, a rebeldia praticada por outro, dificuldade de se comunicar, e desconfiança. Mesmo assim, a história não chegou a perder sua identidade.
Tivemos o tão famoso Hora de Morfar, que deu a cada personagem sua armadura com a cor específica. Fiquei um pouco incomodado com o fato de que foi possível notar que quiseram economizar em efeitos, desde gráficos a especiais mesmo. Mas no final, quando os zords se fundem e surge o Megazord, temos um combate de brilhar os olhos entre monstro e robô gigante.
O final ainda nos traz um gancho para uma possível sequência. A empresa responsável lançou o longa como um teste: se desse tudo certo poderíamos ser presenteados com até sete filmes. Apesar de a bilheteria ter sido fraca, ficamos na expectativa de que isso realmente se realize.
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Há 3 meses em Cinema