Creed - Nascido para lutar: o filme de luta perfeito
Confira crítica sobre o filme
Especial - Felipe Rodrigues
Imagine ser filho do maior pugilista da história do boxe norte americano, mas nunca sequer tê-lo visto, uma vez que ele já morreu. Essa é a história de Adonis Johnson (Michael B. Jordan), que nasceu com um dom pra lutar, aprendeu boxe sozinho em casa e se arriscou em ringues clandestinos, tentando sair da sombra do pai.
Os acontecimentos o levam até Rocky Balboa (Sylvester Stallone), um pugilista aposentado de grande fama e conhecido de seu pai. Afastado dos ringues, Rocky havia desistido da vida e apenas sobrevivia esperando pela morte. Meio deprimente para um campeão e guerreiro de nascença. Isso acontece até que ele se encontra com Adonis, que o convence a treiná-lo para se tornar um pugilista de sucesso.
O longa Creed - Nascido para lutar é dirigido e roteirizado por Ryan Coogler, com a difícil mas muito bem executada missão de trazer a franquia Rocky Balboa de volta. O diretor conseguiu um equilíbrio miuto bom entre entregar algo novo, sem tirar a essência do primeiro filme de 1976.
Enquanto o garoto sobe na carreira de lutador, Rocky aprende que mesmo perdendo tudo a vida ainda não acabou. O longa trabalha várias mensagens de superação, foco e força de vontade, como já é de se esperar de um filme vindo dessa franquia. A atuação dos dois atores está muito boa: o jeito que seus personagens se encaixam.
Enquanto Adonis é um garoto esquentadinho e riquinho que está aprendendo a viver no subúrbio, Rocky é um homem experiente e sábio. Poderia falar muito mais sobre a história e atuação mas o grande foco de um filme de luta são as lutas.
Ultimamente os filmes de luta acabaram caindo um pouco, tanto em qualidade quanto em popularidade mesmo, devido aos filmes de super-heróis que estão em ascensão. O resultado disso foram filmes com roteiros muito mal executados e cenas de luta fictícias demais, muitas vezes deixando claro que aquela luta não é verdadeira. Mas nesse caso isso não ocorreu, as lutas são muito bem executadas, parecendo muito reais.
Por vários momentos me peguei apreensivo e com o pulso acelerado, esquecendo que é um filme e que a luta não é de verdade. É impossível não torcer enquanto assiste: o jeito que cada soco ou esquiva são gravados coloca quem está assistindo dentro da luta. A câmera é rápida quando Creed se esquiva fazendo você acompanhar o movimento, porém quando ele apanha e acaba atordoado a câmera fica lenta e pesada, mostrando como o rapaz está se sentindo.
Além de um ótimo roteiro o longa não deixou a desejar nas cenas de ação, o que tornou o filme uma excelente continuação da adaptação da franquia que marcou tantos.
Confira mais de Cinema
Cinema inclusivo
Universo cinematográfico
Universo cinematográfico
Com diversos gêneros do cinema, cineasta traz cinco dicas de filmes para assistir no Natal
Opções são obras de ação, suspense e até mesmo terror
Há 3 meses em Cinema