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O destino das árvores derrubadas em Criciúma

O destino das árvores derrubadas em Criciúma
Foto: Denis Luciano
Por Denis Luciano Em 18/11/2017 às 11:12

Foi das maiores a polêmica que agitou Criciúma nas últimas semanas com o corte de mais de cem árvores no Parque Centenário, no entorno do Paço Municipal. No começo do mês, árvores foram postas abaixo para abrir espaço visando a ampliação do estacionamento que, conforme estudos, está restrito para atender à demanda dos funcionários e visitantes da sede da prefeitura. Houve denúncias de ninhos derrubados e pássaros mortos com a ação.

A derrubada foi resultado, também, de um estudo que, capitaneado pela Fundação de Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), catalogou 740 árvores no Parque, em um inventário. Na análise, foi possível constatar a condição vital de cada uma. "E apuramos que muitas árvores estavam bastante prejudicadas, algumas até com recomendação de retirada", observa a presidente da Famcri, Anequesselem Fortunato.

Dias depois do inventário, começaram os cortes. As árvores removidas, na grande maioria eucaliptos, foram retiradas e removidas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura. "Essas árvores, com a autorização da Famcri, vão ser usadas, a madeira será empregada em obras pela cidade", conta a secretária Kátia Smielevski.

Mas para quem passa por ali ainda observa muitos restos de árvores. São pequenas toras e tocos espalhados pelo gramado. E não há previsão efetiva do início das obras de ampliação do estacionamento, que serão posteriores à reabertura do Paço, marcada para 6 de janeiro. Além de eucaliptos, houve a remoção de palmeiras e coqueiros, mas estas ficarão armazenadas até que sera possível replantá-las no Parque das Nações e no futuro Parque do Imigrante, no Rio Maina, além de outros lugares.