UNESCO afirma que fechamento prolongado das escolas esta causando impacto psicossocial crescente.
Perda de aprendizagem e o risco de abandono escolar, são as principais consequências.

Foto: UNESCO
Relatório divulgado pela Unesco neste domingo (24) mostra que as escolas de todo o mundo passaram em média 2/3 do ano letivo fechadas por causa da pandemia. Mais de 800 milhões de estudantes - mais da metade da população estudantil mundial - ainda enfrentam interrupções de aulas.
A duração dos fechamentos passou de sete meses (29 semanas) em média na América Latina e no Caribe, ante a média global de 5,5 meses (22 semanas) - o equivalente a dois terços de um ano letivo.
O Brasil está entre os países com o período mais prolongado de fechamento das escolas: 40 semanas. Outros países com o mesmo número de semanas são Chile, Argentina, Moçambique e Etiópia. Nos Estados Unidos, país mais afetado pela pandemia no mundo, o período de fechamento é de 38 semanas.
Sobre o assunto, a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, destacou que os efeitos causados pela pandemia, incluindo a impossibilidade de frequentar as aulas, limitam a aprendizagem e aumentam o risco de abandono escolar, com impacto particular nos alunos setores mais vulneráveis da sociedade. 'O fechamento total das escolas deve, portanto, ser o último recurso e sua reabertura segura uma prioridade,' ela insistiu.
O governador de Santa Catarina,Carlos Moisés (PSL) sancionou em 08 de dezembro de 2020, a lei nº 18.032/2020,que considera as aulas presenciais na educação como atividade essencial durante a pandemia da Covid-19.
Em Criciúma, as aulas presenciais e/ ou hibridas, das escolas particulares esta agendada para iniciar no dia 08 de fevereiro, as escolas municipais dia 17 de fevereiro e as estaduais dia 18 de fevereiro.