Saúde mental no esporte
Nos últimos meses, Simone Biles, considerada a maior ginasta do mundo e uma das maiores de todos os tempos, decidiu não disputar as finais nas Olímpiadas de Tóquio.
O motivo: sua saúde mental.
Antes dela ser uma atleta, ela é como nós. Sem exceção, possuímos medos, frustrações, imperfeições, e usando o exemplo da ginasta, a “ressaca da vulnerabilidade“, que consiste no arrependimento de expor tanto sua vida profissional como pessoal.
Mas a vida de um competidor em alto nível não é tão fácil como imaginamos. Anos de dedicação e renúncias seguidas, que em sua maioria refletem em derrotas (afinal no lugar mais alto do pódio só cabe uma pessoa). Mas será que todas as outras posições do segundo lugar e abaixo não são merecedoras também?
A lição que podemos tirar disso é: em qual aspecto da sua vida estão exigindo mais de você do que você pode dar? Desistir não é obrigatoriamente um sinal de fraqueza, muito pelo contrário. Se aquilo que você ama e vive está causando sofrimento na hora de sua execução, algo está errado. Logo, desistir se torna muito mais um sinal de força do que o oposto.
Quando tudo caminha para o bem, faça algo que você ame e se divirta, conheça suas limitações e também saiba a hora de parar, assim o resultado será um processo prazeroso e natural.
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