Revogação da prisão é questão óbvia
Os deputados estaduais revogaram na tarde desta quinta-feira (21) a prisão domiciliar do deputado Júlio Garcia, devolvendo-lhe além da liberdade o direito de continuar presidindo a Assembleia Legislativa até a eleição de sucessão, no dia 1 de fevereiro. Agora é uma questão de trâmite entre o Legislativo e a Justiça Federal para que ele retire a tornozeleira eletrônica e saia de casa.
Tudo isso era óbvio e "mais ou menos" foi previsto pela própria juíza Janaína Cassol em seu despacho. Foi quando ela por rito constitucional mandou o caso à avaliação do plenário da casa parlamentar. Ora, mas porque então esse vai e vem? Para render manchete. Na ótica dos políticos a manchete meramente com impactos na vida pública do parlamentar, enquanto na ótica das polícias e do judiciário, por certo, para mostrar que há uma luta de combate à corrupção. Em ambos os casos só rendeu manchete. Na prática vai além disso. Diverte uns, dá esperança a outros e deixa outros indignados.
Os deputados Jessé Lopes, Sargento Lima e Bruno Souza foram contra a decisão. Ana Campagnolo e Fernando Krieling se abstiveram. Outros 30 votaram a favor do relatório feito pelo deputado Keneddy Nunes, que apontou exageros da juíza. Lembrando que a juíza não mandou prender, ela atendeu o pedido. No ambiente da política vale a discussão por quê agora? Ora, porque a prisão de Júlio Garcia enquanto presidente do parlamento "retumba".
Prenderam o preso - A Assembleia sequer havia terminado a votação a mesma juíza determinou uma nova ordem de prisão. O mesmo tipo de análise e julgamento que ocorreu nesta quinta-feira deve ser repetir para este segundo caso. Quewr dizer, tira uma tornozeleira e coloca outra.
Você pode enviar sugestões e comentários para o e-mail